Pastelzinho Drink

sábado, 12 de janeiro de 2008

Soft whoredom

Nossas mulheres ficam impressionadas com o estilo de vida que as mulheres do oriente médio são obrigadas a levar. “Como é que pode, ter que ficar usando aquela burca. Parecem um fantasma azul.” Mas tente agora imaginar o que as muçulmanas devem falar das nossas mulheres. Acho que serial algo assim: “Como é que pode, ter que alisar o cabelo todo dia, depilar as partes íntimas por mais que seja insuportavelmente dolorido, usar um sapato com um salto tão alto que faz mal a coluna e por isso tudo ter que ficar escutando gracinhas de todos os homens na rua.” Você pode até pensar que aqui “pelo menos temos escolha.” Será?

Bom, mas eu quero falar de uma situação muito pior de falta de crítica e questionamento do que se é imposto. Hoje em dia nossas garotas adoram sair na noite para curtir. Até aí tudo bem. Só que cada vez mais elas querem aproveitar mais e pagar menos. Se não precisar pagar então, que beleza! É aí que sem perceber, nós homens, colocamos nossas garotas no papel que sempre queríamos. O papel de puta.

Todo mundo sabe que não há almoço de graça. O mesmo serve para a noitada. Pode parecer pra você, garotinha, que tudo o que você está consumindo é um bônus, um presente. Mas não de graça. Alguém está pagando por isso.

Esse modelo de balada cresce cada vez mais. As garotas entram até um determinado horário de graça(?). Até uma certa hora a bebida é liberada. Ao começar a madrugada, as porteiras do curral são abertas e é liberada a entrada dos homens. Mais uma vez, quem pagou até agora a luz do estabelecimanto, o Dj, a bebida e assim a diante? Fica claro que esse prejuízo vai ser repassado para os homens.

Façamos um paralelo com a prostituição. Existe sempre alguém que está disposto a pagar por sexo - vamos chamá-lo de meliante, alguém agenciando essa demanda – o gigolô, e alguém disposto a receber por sexo – a prostituta. A única diferença entre o modelo convencional de prostituição e o modelo que as boates vêm usando é o modo disfarçado de se vender “favores sexuais.”

A pouco tempo atrás, não acharia necessário continuar a desenvolver e concluir o raciocínio. Mas como comentei anteriormente, “a realidade e um conjunto de absurdos que se escolhe não questionar.” Então vou até o fim e prometo ser estupidamente claro.

Nossos rapazes vão para noite a trás de sexo. Só não vale pagar diretamente por isso. Pois aí não contaria como “ponto” entre os amigos. Assim temos nossos lobos em pele de cordeiro, meliantes disfarçados de rapazes. A boate fica só na gerência – escolhe as mulheres, controla os horários, libera as drogas para tudo ficar mais suave. Esse papel só pode ser do gigolô. Adivinha o que sobrou para nossas amigas? O papel principal, o de PUTA.

Fico pensando como deveria agir o rapaz que tomou um veto de uma garota nesse tipo de estabelecimanto. O procedimento correto deveria ser entrar em contato com um dos seguranças que prontamente iria se dirigir a garota e avisa-lhe que “não queremos seu tipo aqui. Se não quiser trabalhar pode ir embora. Seus patrocinadores não estão satisfeitos com sua performance.”

É claro, você ponde pensar que uma comparação entre as profissionais da vida e as baladeiras é muito forçada. Afinal de contas nossas mulheres ao serem colocadas lado a lado com raparigas podem sempre dizer que “pelo menos temos escolha.” Será?

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